Grandes artistas e empresários capixabas vem evoluindo e deixando suas mensagens. Vamos conhecer um pouco mais de Paolla Brandão
Wesley: Paolla Como Surgiu o Projeto Paolla B?
Paolla: Surgiu há 3 anos, junto com a grande ajuda de um amigo meu que acreditou no meu amor pela música e no meu talento, dai então fomos juntos há São Paulo, onde fiz um curso intensivo de Dj e a partir dai não parei mais. Ele conseguiu enxergar algo em mim que eu não via, o meu grande potencial em levar o meu amor pela música para outras pessoas.
Wesley: Quais suas referências musicais?
Paolla: Victor Ruiz, Patrice Baumel, Sasha, Tale of Us, Adriatique, Adana Twins, Adam Beyer, Guy J, H.O.S.H, Solomun, Eli Iwasa, Nastia, Nina Kraviz, Ben Klock, Marcel Dettmann, Anna.
Wesley: O que te levou ao mundo eletrônico?
Paolla: Desde pequena eu tenho uma conexão inexplicável com a música, mas nunca me imaginei em alguma profissão relacionada ao meio da música. A música eletrônica entrou em minha vida com 14 anos, e desde então fui evoluindo dentro desse gênero musical que me apaixono cada dia mais. Desde 15 anos eu frequentava festas eletrônicas acompanhada da minha mãe. O mundo eletrônico está presente no meu mundo há muito tempo, e foi por uma identificação muito grande pelo estilo.
Wesley: Como é ser DJ em um mundo onde se vê muito machismo?
Paolla: Tento não me apegar muito a isso, faço o meu trabalho da forma que eu acredito, mas infelizmente ainda temos poucas mulheres no meio da música e isso faz diferença, pois precisamos de mais representantes no meio. Mas isto já está mudando e espero que futuramente um line up seja visto com a mesma quantidade de homens e mulheres.
Wesley: Você vem se apresentando em vários eventos importantes e principais da cena no ES. Conte-me como é, e se á parceiros e equipe envolvida neste processo?
Paolla: É bastante significativo e gratificante, não me apego muito ao tipo de evento, mas sim em tocar. A cena no estado está em um momento muito delicado, com poucas festas e pouca oportunidade para os djs mostrarem o próprio trabalho. Em quase 3 anos de carreira eu fiz grandes amigos e parceiros na cena eletrônica do estado, e isso me deixa muito feliz, pois ainda existem pessoas com o mesmo amor que eu pela música eletrônica e que acreditam na cena do Espírito Santo.
Wesley: Qual e a mensagem que você passa atrás do seu gênero musical para o publico?
Paolla: Eu acredito em sons que inspiram boas sensações, com a energia do amor, da alegria e sempre em músicas que se conectam com coração e a alma.
Wesley: O que podemos esperar da Paolla B para o próximo ano?
Paolla: Para o próximo ano espero mostrar algum material autoral, já que estou bastante focada nas aulas de produção musical e sempre sets que evoluem no decorrer do tempo. Cada set que eu faço é uma experiência diferente.